quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Reconto de Histórias
Mini Grupo II D
Professora Vanessa


Contando e ouvindo histórias, as crianças desenvolvem a oralidade, organizam o pensamento e a idéia em seqüência, e a imaginação.
Podendo contar do seu jeito, elas podem trazer seus pensamentos e idéias  que se misturam a história e muitas vezes criam novas versões, apoiadas pelo contexto que a história oferece.




Hoje, com a intenção de trabalhar um reconto de história preparei o ambiente da sala com almofadas e colchões para dar conforto e aconchego escolhi o livro preferido das minhas crianças “Léo e Albertina”.



Li a história e em algumas partes fazia intervenções perguntando  o que eles achavam que iria acontecer depois, normalmente eles seguiam a história real mas algumas tentavam adivinhar.
Após contar, perguntei quem queria contar do seu jeito muitos se propuseram, comecei pela Layana que, ao contar a história, acrescentou no fim que o Léo casava com a Albertina.


O Nicolas por sua vez recontou uma história completamente nova se baseando nas figuras. Na história dele, um porco tomava banho de lama.
Já o João Gustavo contou a história na íntegra.


Percebi que foram maneiras diferentes de contar entender e se afetar com a história.
Adicionavam fatos na história de coisas que elas gostariam que acontecessem e também coisas que elas estavam deduzindo que aconteceriam se a história continuasse.

Na próxima contação, escolherei um livro que eles possam se identificar, por exemplo: “Você tem medo de que?”, Pois nas rodas de conversa surge sempre o fato do medo de bruxas, medo de dormir sozinhos etc... Com isso, o faz de conta os ajudará a trabalhar melhor com essas questões.

Assista ao vídeo com as imagens dessa atividade


Professora responsável pelo registro:

Vanessa Lopes Martins

LEITURA AO AR LIVRE


Atividade realizada na sala dos Mini grupos IJ
 Professoras Isa e Maria Rita

É muito importante oportunizar o contato das crianças com os livros ainda em meio às fraldas e mamadeiras.

“A construção da escrita é longa e se inicia nos primeiros anos de vida. A criança, cuja família é usuária da escrita, tem a oportunidade de, convivendo com esses usuários, ir construindo gradativamente esse conhecimento”.
 (PMSP, SME/DOT Educação Infantil e Alfabetização, p.34).



 
Fazemos sempre roda de leitura com as crianças, desta vez pensamos em uma coisa diferente.
Leitura ao ar livre’.
Ao passearmos pelos diversos espaços do CEU notamos que existem alguns cantos que para os outros são somente um caminho, uma árvore ou um cantinho, mas nós achamos que estes espaços poderiam proporcionar momentos de leitura muito agradáveis com nossos pequenos.
Escolhemos um espaço aconchegante a sombra de uma árvore e fizemos a leitura de um livro de preferência das crianças.

Nesses momentos, podemos observar as hipóteses que as crianças constróem a partir desse contato com a leitura e a escrita desde muito cedo (muito antes de saberem ler ou escrever convencionalmente).

“Na educação infantil os professores emprestam generosamente sua voz aos textos para que os autores possam falar às crianças, uma vez que elas ainda não  podem fazê-lo sozinhas”. (Orientações curriculares : expectativas de arendizagens e orientações didáticas para a Educação Infantil - SME / DOT, 2007)
Observamos que as crianças já sabem muitas coisas sobre livros e leitura: as diversas posturas ao ouvir, folhear e explorar os livros e suas histórias. 
No contato com os livros , ampliam suas possibilidades de comunicação e expressão  familiarizando-se com a escrita e a postura leitora. 

Ou seja, estimular a leitura desde o berçário, com bebês que ainda nem aprenderam a falar, pode ser o caminho mais curto para a formação de futuros leitores.

 Assistam o vídeo da nossa Leitura ao ar Livre
Responsáveis pelo registro:     
Isabelle Ribeiro de Oliveira
Maria Rita Cordeiro de Oliveira

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Teatro no CEU para as crianças do CEI

Hoje teve teatro para as crianças do               CEI Waltinho

Nossas crianças assistiram a peça de teatro Panos e Lendas com o grupo da Cia Pic & Nic.

Conheça um pouco mais sobre essa história:

  A concepção do espetáculo Panos e Lendas, foi baseada na montagem anterior de Vladimir Capella. Para sua encenação é utilizada grande quantidade e variedade de panos, que são manipulados pelos atores/cabides e se transformarão em cenários, figurinos e adereços , fazendo com que as cenas se transformem magicamente as vistas da platéia, criando efeitos surpreendentes de coisas gentes e bichos.

 
A música, que é um dos fortes elementos do nosso espetáculo, é cantada e executada pelos atores e músicos ao vivo (com violão, violino, flauta transversal, sanfona, etc...), acompanhando, pontuando, enriquecendo e tornando mais viva cada história.

Em Panos e Lendas os atores fazem uma trajetória entre o começo e o fim do mundo, como mestres de cerimônia ou contadores de estórias, passando por costumes, crendices, cantos e brincadeiras do folclore brasileiro, num clima, que se pretende, seja uma festa cantada e dançada, para todo mundo ver, mostrando o melhor da nossa cultura, valorizando nossa auto-estima e nossas raízes.


Histórias que se cantam e músicas que se contam

No último dia 09 de Setembro, nossas crianças dos Mini Grupos I- A B C  D E e F junto com as professoras, viveram uma experiência muito especial e diferente.




Ouviram:
Histórias que se cantam e músicas que se contam,
                                                           do projeto PROARTE



Contar histórias, sejam de autores clássicos ou fruto da criatividade pessoal, é uma tradição fundamental para o crescimento. "É o primeiro contato das crianças com o percurso de desenvolvimento humano. Elas vêem heróis e heroínas encarando obstáculos, vão aprendendo que é preciso enfrentar um problema e buscar solução", diz Regina Machado, 53, coordenadora do grupo de contadores de histórias do Núcleo de Arte e Educação da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes).
Professoras :  Marília, Neide, Simoni, Iara,Elaine, Eliane,
                                                                                      Fernanda e Selma   
Assista ao vídeo:


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Parceria com as famílias

Acontece por aqui!
O reconhecimento e a valorização da educação infantil passam pela qualificação das práticas e pela garantia de espaços de socialização e discussão de idéias de todos os envolvidos. É nisso que essa equipe acredita e e busca garantir .
Assim, nosso Blog , abre espaço para a voz dos  educadores, que irão contar um pouco de suas  iniciativas e propostas com seus agrupamentos.
Através desses registros,  será possível partilhar um pouco do trabalho dos profissionais dessa Unidade que inspiram, conspiram e transpiram todos os dias por uma educação melhor para nossas crianças.

PROJETO -"FAMÍLIA NA ESCOLA"

Trabalho desenvolvido no Mini Grupo I ABC

Fortalecendo as relações de parceria com as famílias

A família constitui o primeiro contexto de educação e cuidado do bebê. Nela ele

(...) constrói suas primeiras formas de significar o mundo. Quando a criança passa a

freqüentar o CEI, (...)faz-se necessário (...) integrar as ações e projetos das famílias e das instituições de educação infantil.

O trabalho com as famílias requer que as equipes de educadores trabalhem para

compreendê-las e tê-las como parceiras e acolham diferentes formas de arranjos familiares, respeitar o olhar delas sobre suas necessidades, opiniões e aspirações, como alguém que conhece seu filho e almeja certas aquisições para ele.

Cada família pode ver no professor alguém que lhe ajuda a pensar sobre seu próprio

filho e trocar opiniões com ele sobre a experiência no CEI(...).
(OCs- Educação Infantil)


Norteadas por esses princípios, neste ano, pensamos em situações que nos permitissem conhecer melhor as famílias das nossas crianças e estreitar as relações de parceria com elas, pois sabíamos que essa seria uma forma de fazê-las sentirem-se mais seguras e confiantes com o nosso trabalho.

Planejamos alguns encontros onde pudessem participar do dia-a-dia das crianças no CEI. Nesses encontros, as famílias foram convidadas a passar uma tarde com seus filhos e a participarem de uma oficina, conosco e com as crianças.

Não existe parceria sem espaço de voz e de escuta, por isso, nossa primeira ação foi perguntar às famílias se tinham interesse em participar das atividades e quais oficinas gostariam de realizar.

Decidido o tema da oficina, marcamos o encontro:





O dia planejado chegou e arrumamos os espaços para receber os pais. Nossa sala foi cuidadosamente preparada e virou um pequeno atelier para acolher as famílias e as crianças de forma tranqüila e organizada.

Nosso encontro não teria sido tão especial sem o carinho e a colaboração das professoras da manhã: Marília, Neide e Simoni, que se dedicaram junto com as crianças na confecção dos cartões.

 Sonhávamos com a participação do maior número possível das famílias e foi com grata surpresa que vimos a grande maioria delas  presentes  no dia do nosso encontro.
Alguns trouxeram a vovó, os tios, até os amigos vieram!

Já era possível perceber a felicidade estampada no rosto das crianças quando viram seus familiares chegarem.





Teve brincadeira no parque, jantar especial na companhia das famílias 


Depois de um jantar com “sabor especial” era a hora da nossa oficina!


Destacamos a importante participação dos PAPAIS nas atividades!




É algo desafiante, sem dúvida, mas um valioso aprendizado para cada professor ser um parceiro mais sensível às formas de estar em família numa sociedade plena de conflitos. Com certeza, o grande beneficiado dessa relação de apoio e estímulo é a criança. (Orientações Curriculares- Educação Infantil)

Desta vez as famílias escolheram “Fazer Arte”: Oficina de criação de sacolas retornáveis com a reutilização de camisetas.

Cada um usou sua criatividade e todos juntos, exploraram os materiais disponibilizados à vontade.

O encontro ocorreu de modo tranqüilo e organizado e após esta tarde de encontros e parcerias, terminamos exaustas mas, completamente satisfeitas com os resultados alcançados, que superaram nossas expectativas.

Para Gokhale (1980), a família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social. A educação bem-sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulto. A família tem sido, e será a influência mais poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. Assim, pode-se dizer que as crianças precisam sentir que fazem parte de uma família.


Nós, professoras do Mini Grupo I ABC do CEI Professor Walter de Andrade, acreditamos e apostamos nesta idéia e incentivamos a todos os educadores a viverem esta experiência.
 Veja as fotos desse trabalho