terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tão bom que foi 2011!

“...Tão bom
Tão bom que foi o Natal
Ah quem me dera fosse o ano inteiro igual...”

As crianças, no nosso clipe de final de ano, cantando animadamente o refrão da música, nos fizeram pensar que  esse foi um ano muito especial, um ano de muito trabalho e de muitas transformações para o CEI Waltinho!
Acompanhamos  as crianças crescendo e se desenvolvendo,  brincando,  e  aprendendo  umas com as outras.
Convivemos com as famílias vendo-as  como parcerias importantes do nosso trabalho.
Vimos os espaços de nossa escola se transformando.
Percebemos o compromisso da equipe, empenhada em  proporcionar um trabalho de qualidade para nossas crianças.
Convivemos com as pessoas, aprendemos com elas e  vivemos experiências que mudaram nossa forma de ver  o mundo e as coisas.
2011 foi um ano muito bom para todos nós!


Por fim, ver participação das famílias em nossa última reunião do ano, nos fez perceber que o sonho  de uma educação melhor para os nossos pequenos tem sido um compromisso assumido por todos e por  cada um de nós.
Por isso,temos  ainda  mais certeza de que o trabalho em 2012 será ainda melhor,pois que “sermos junto” faz nossos sonhos mais possíveis.




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Boi da Cara Preta

Histórias pra boi dormir
Novas vivências no teatro do CEU

No dia 18/11 as crianças assistiram a peça “Histórias pra boi dormir”, do grupo “A hora da história”. Ao ouvirem a frase “Hoje vamos ao teatro!” já ficam animadas e ansiosas. No caminho encontraram amigos e conversaram enquanto outros assistiram o treino de futebol enquanto aguardavam o teatro abrir.

Com a porta aberta, entraram prestando atenção ao chão e procurando uma cadeira junto ao seu grupo, com a ajuda das professoras, ações e atitudes que nos mostram o quanto se apropriaram do ambiente. 


Desta vez foi diferente... estava tudo escuro e ouvia-se o som de um instrumento, no começo pareciam apreensivos, o Eduardo chorou, mas logo a cantoria começou e todos se acalmaram, rindo, batendo palmas e participando da peça junto com as atrizes, Camila e Luciana.

As meninas, maravilhosas, encantaram as crianças entre histórias, cantigas e a solicitação da participação da platéia.





E o BOI? ...


Um espetáculo!

Assustava a Camila o tempo todo... até a criançada teve que chamar sua atenção! ...fora a bagunça que causava...  K
A experiência foi tão significativa para nossas crianças que retornaram do espetáculo cantando “boi, boi, boi, boi da cara preta...”

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Reunião setorial no CEU Tiquatira

 
Nesta semana, aconteceu  aqui no CEU Tiquatira, a reunião setorial com os  supervisores :

Ana Vilas, Rosana Rolim e Luciana,

a formadora de DOT P:
  Maria do Socorro

e os diretores e coordenadores pedagógicos das unidades:
  • EMEF Prof. Henrique Pegado
  • EMEF Frei Francisco de Mont'Alverne,
  • EMEF Prof Antonio Carlos Rocha,  
  • EMEF Dep. Januário Mantelli Neto
  • CIEJA Ermelino Matarazzo
  • EMEI Jardim Keralux
  • EMEI Neusa C. Stinchi
  • EMEI Paulo Freire
  • CEI Jardim Verônia
  • CEI Vila Libanesa
  • CEI Vila Salete
  • CEI Prof. Walter de Andrade 

 As equipes gestoras das unidades do CEU Tiquatira,
  • EMEF Prof Antonio Carlos Rocha,

  • EMEI Paulo Freire

  • e nós, CEI Prof. Walter de Andrade

  •  escolhemos primar pelo acolhimento desse grupo e organizamos para recebê-los,  a mesa de café:
    Sons, Sabores e Aromas.

    Os profissionais do CEI participaram da organização da proposta e o cuidado com cada detalhe validava o princípio do acolhimento, tão discutido e presente na educação infantil.

    Nosso encontro trouxe como foco, a avaliação e a importância da sistematização de processos avaliativos do trabalho das unidades.

    Foi muito bom percebermos que temos construído um caminho bem coerente quanto a essa questão em nossa unidade.

    Reservarmos tempos e espaços de discussão coletiva para a avaliação do trabalho realizado e pensarmos juntos nas próximas propostas e encaminhamentos, tem garantido maior coerência entre nossas necessidades, intenções e ações.

    Nossos  registros sistemáticos, documentam o processo vivido pelo grupo e têm favorecido a análise e a avaliação do nosso trabalho.




    Fica aqui um recadinho para quem esteve  conosco nesse encontro:


    Olá pessoal!

    Pena que a internet ainda não tenha os sons, aromas e sabores que pudemos partilhar em nosso último encontro.











    Porque a graça da vida é essa:
    As experiências e vivências que partilhamos
    Os saberes construídos na partilha das idéias, na troca, na escuta, no olhar, no "ser junto"
    Cuidar do alimento do corpo e da alma ao lado de vocês deixou saudade!


    Por isso, deixamos aqui uma lembrança , esperando que esses instantes possam se repetir em breve.



    Fotos do nosso encontro


    Apresentação de capoeira das crianças da AACD

    No último dia 18, nossos pequenos do CEI tiveram a oportunidade ou, porque não dizer, o privilégio de assistir a apresentação de capoeira de um grupo de crianças da AACD.  
    Uma educação que possibilita às crianças, desde cedo conviverem com as diferenças, prepara-as para construírem uma sociedade que não exclui, antes, que acolhe e respeita a todos e a cada um.




    Existe uma história que foi construída em torno da dor da
    diferença: a criança que se sente não bem igual às outras,
    por alguma marca no seu corpo, na maneira de ser... [...]
    Ela lida com algo que dói muito: não é a diferença, em si
    mesma, mas o ar de espanto que a criança percebe nos
    olhos dos outros [...]
    O medo dos olhos dos outros é sentimento universal.
    Todos gostaríamos de olhos mansos...
    A diferença não é resolvida de forma triunfante, como na estória do PatinhoFeio.

    O que muda não é a diferença.
    São os olhos...

    RUBEM ALVES, 1987



    Assista o vídeo registro dessa apresentação:


    "Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças"(Mantoan)

    sexta-feira, 18 de novembro de 2011

    Seminário de Educação Infantil - DRE Penha

    Refletindo sobre o Protagonismo Infantil


    Nos dias 9 e 10 de novembro aconteceu o seminário de educação infantil da DRE Penha.



    Refletindo sobre o Protagonismo na Educação Infantil


    Os dois dias, reservados para pensarmos educação infantil, contaram com a presença de muita gente interessante:


    Ieda Abbud, Sueli Vital e Silva, Rodrigo Líbanio, Lia Gonzalez, Maria Paula Vignola Zurawski, Eliane Gonçalves da Costa, Isabel Marques,
    Marisete de Lurdes Saltoratto


    Garantir espaços para a discussão de temas importantes sobre a educação dos pequenos, nos ajuda a qualificar nossas práticas nas unidades.


    Por acreditar nisso, vários dos nossos educadores participaram desse encontro.


    Os espaço do CEU Quinta do Sol se encheu de registros dos trabalhos realizados pelas unidades de educação infantil da DRE Penha.

    Nós também resolvemos contar um pouquinho dos trabalhos realizados no CEI Waltinho durante esta ano:







     Porém, mais  do que o  registro dos trabalhos realizados, conta a histórias de crescimento e compromisso de educadores que insistem, persistem e não desistem de uma educação melhor para os nossos pequenos.









    segunda-feira, 31 de outubro de 2011

    Teatro da EMEI para as crianças do CEI

    Uma manhã muito especial!

    ..." O Teatro na educação infantil deve ser entendido como uma experiência
    completamente
    integrada às outras experiências vividas pelas crianças: a leitura de
    histórias, a brincadeira, a expressão plástica, a música, o movimento.”... (Orientações Curriculares”- Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas da Educação Infantil.)

    Neste mês, as crianças da EMEI Paulo Freire, apresentaram-se no anfiteatro do CEU para a turminha do CEI Professor Walter de Andrade. A peça, sobre o aniversário do Saci, encerrava o projeto trabalhado pela unidade.
    Os atores, muito animados e concentrados, cativaram a platéia que participou com interesse e alegria, batendo palmas, dançando e cantando.
    Logo na entrada, apreciando os cenários e os painéis demonstravam ansiedade para assistir a “Peça do Sítio do Picapau Amarelo” e alguns comentavam seus personagens preferidos, sendo que a Cuca ganhava de longe.



    Essa experiência foi muito rica para ambos os grupos. Percebíamos que as crianças da EMEI estavam se divertindo, “trabalhando com seriedade” em seu papel de ator. Ser criança e brincar de ser o que a imaginação sonhar, mergulhar na fantasia e expressar-se. Observamos também a preocupação dos professores em respeitar a expressão individual de cada criança, pois cada criança estava livre para movimentar-se a seu modo no palco.

    ...”A dramatização está ligada ao jogo, onde reside a raiz de toda a criação infantil. Muito cedo, as crianças começam a brincar de ser coisas diferentes, destacando ou modifcando sua própria aparência. A experiência de interagir com diferentes parceiros as leva a imitar signifcativamente seus gestos, movimentos e expressões. Nessas brincadeiras, as crianças poderão ser apoiadas pelo professor ou pelos colegas na utilização de vários elementos característicos do teatro: fantasias, maquiagem, adereços, máscaras etc.”...(Orientações Curriculares”- Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas da Educação Infantil.)


    Para a platéia (nós) foi uma experiência riquíssima pois só se aprende a ser platéia, sendo platéia. Frase confusa?!
    Vou tentar explicar... O meu comportamento, enquanto platéia, muda de acordo com o contexto... a platéia do cinema é diferente da platéia do teatro, da platéia de um show de rock ou de um concerto musical ou de um jantar ao som de música ao vivo, ou de uma roda de viola ao redor da fogueira...E sabe como a gente aprende tudo isso? Todas essas formas culturais de ser expectador?  Tendo a oportunidade de vivenciar em contextos sociais reais,  é claro!!!

    “...a experiência teatral somente se completa na relação entre palco e platéia. O teatro depende do público para acontecer e nesse fato reside uma de suas maiores vantagens e forças. Dessa forma, revezar-se entre “ser ator” e “ser platéia” é igualmente importante.As crianças podem aprender a assistir e comentar o que viram depois de encerrada a apresentação, já que a platéia é uma parte orgânica da experiência teatral. ...”(Orientações Curriculares”- Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas da Educação Infantil.)

    E a história então?! Visitamos nossas memórias lembrando-nos do que já aprendemos sobre o Sítio e aprendemos coisas novas, as cores, os sons, crianças no palco (um vizinho? um primo? um irmão?) tudo diferente... Recordamos cantigas folclóricas e cantamos juntos, acompanhando o ritmo e conversamos sobre o que vimos e o que fizemos.
    Tudo ficará guardado no “nosso baú de memórias” e talvez um dia...
    ...A gente também podia sair da platéia, subir no palco e viver o sonho de ser artista, só pra poder apresentar uma peça bem bonita para nossos amigos da EMEI que agora poderiam experimentar o papel nossos expectadores.

    "(...) revezar-se entre “ser ator” e “ser platéia” é igualmente importante.As crianças podem aprender a assistir e comentar o que viram depois de encerrada a apresentação, já que a platéia é uma parte orgânica da experiência teatral. ...”(Orientações Curriculares”- Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas da Educação Infantil.)

    Nós , crianças e equipe do CEI Waltinho, parabenizamos e agradecemos as crianças e equipe da EMEI Paulo Freire pela manhã deliciosa que nos proporcionaram e pela rica vivência que muito contribuiu para o nosso desenvolvimento.

    quinta-feira, 13 de outubro de 2011

    Aos educadores do CEI Waltinho

    Ser um educador

      Existir para deixar uma marca no universo.
    De outra maneira, por que estaríamos aqui?
    Steve Jobs

    Nosso agradecimento à todos os  profissionais do CEI Prof. Walter de Andrade que fazem a nossa escola ser o que é.

    Que insistem, persistem e não desistem do sonho de uma educação melhor para os nossos pequenos.
    Que sabem que o ser humano é a razão maior da nossa docência.
    Que compreendem o valor de ser junto pois sabem a força dos gravetos unidos pelos nós.                   

    A melhor forma que encontramos de  homenagear nossos professores, foi registrar as imagens do trabalho que realizam com as nossas crianças no dia a dia do CEI.





    Parabéns a toda a equipe por trabalhar todos os dias por uma educação melhor para os nossos pequenos.
    Irene e Noemia

    sexta-feira, 7 de outubro de 2011

    Oficina de Culinária

    OFICINA DE CULINÁRIA

    Mini Grupo I D E F
    Professoras Clotilde, Lilian e Adriana 


    Há muitas coisas que se pode aprender e viver numa experiência coletiva do preparo de um prato. Perceber a transformação dos alimentos, os sabores e aromas, brincar com pesos, quantidades e medidas e com o valor da escrita na hora de acompanhar uma receita. Sem contar nas inesquecíveis experiências de infância de raspar uma tigela enquanto se sente o cheiro do bolo assando no forno.

    Vivências coletivas e marcadas por um contexto cultural rico em significados para os nossos pequenos.

    Hoje foi dia de bolo no CEI!

                 Visando proporcionar novas vivências às nossas crianças, realizamos com elas uma atividade culinária:
    Preparamos um saboroso bolo de mandioca
                Iniciamos a atividade conversando sobre alimentos saudáveis e apresentamos às nossas crianças a raiz de mandioca, conhecida também como aipim ou macaxeira. As crianças puderam manusear e explorar a mandioca em seu estado natural. Algumas ao sentir sua textura e aroma teceram diversos comentários, tais como: “Posso comer assim?!” Estas observações importantes, garantiram que as crianças visualizassem melhor o processo de transformação da mandioca em um saboroso bolo.      
          
       “... As crianças podem ir além da simples observação e descrição dos objetos. Reconhecer os materiais de que são feitos os objetos de uso diário, por exemplo, pode auxiliá-las na compreensão do processo de transformação dos materiais. Quando se trabalha com o conceito de transformação, deve-se considerar e observar as diferenças entre estado inicial e final. (...) As crianças podem observar, por exemplo, as transformações que ocorrem no cotidiano: a transformação da massa em bolo, do liquido em gelatina sólida, entre outras tantas. “ (Orientações Curriculares”- Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas da Educação Infantil.)


                As crianças vestidas com avental e touca para dar “um clima”, foram à cozinha para o tão esperado preparo. Para a oficina culinária acontecer, seriam necessárias organização e cooperação de todos os envolvidos.

              Acompanhar a leitura da receita ressaltava a importância da leitura e escrita e poder brincar com os pesos, medidas e quantidades já faziam desses instantes momentos de ricas experiências e aprendizagens para as crianças.

                Durante a oficina surgiram intervenções do tipo: “Você já colocou os dois ovos?”, “Eu também quero mexer o bolo”, “Que, ô! Você já mexeu”, “Professora! Deixa eu lamber a colher?”. As crianças riam muito, e puderam participar de cada etapa do preparo do bolo.
             
       Hum!...

                Quando finalmente, o bolo ficou pronto, exalando um delicioso aroma, as crianças não se continham em admirá-lo. Logo vieram as perguntas: "Já pode comer, professora?", "Hum!, tá cheiroso!" E todas apreciaram muito o bolo que ajudaram a preparar.



    Fica aqui uma dica:

                Incentive a criança, desde pequena, a participar com a família do preparo das refeições. É preciso resgatar a cultura do cozinhar em casa alimentos nutritivos e saudáveis e envolver as crianças nesses processos é uma forma interessante para que ela aprenda e desenvolva bons hábitos alimentares e também valorize os instantes de alimentação enquanto tempos de convívio.

    Confira as fotos :


    Professora responsável pelo registro
    Clotilde Muniz Pires Reis