terça-feira, 26 de julho de 2011

ESPAÇOS E AMBIENTES EDUCATIVOS

Um ambiente educativo vai muito além de um espaço físico, não se trata só de tamanho de sala, porta, parede ou disposição dos moveis;
Ele reflete as relações estabelecidas dentro dele.

É preciso que ele estimule o desenvolvimento, a aprendizagem e as interações infantis , sendo vivo, flexível, e estando em constante mudança, de acordo com as propostas que o educador tenha para seu grupo.



Propostas essas, que devem considerar as necessidades e interesses de cada faixa etária.



As educadoras do CEI Waltinho estão envolvidas num projeto de reorganização dos espaços.

Temos percebido movimentos muito interessantes como:
  •  a otimização dos cantos com possibilidades de escolha 

  • a disponibilização de materiais mais acessíveis aos pequenos,
  • o cuidado com a organização e apresentação do material

  • a elaboração e construção de materiais e de espaços educativos


  •  e a  otimização das áreas externas do CEI e do CEU

A equipe tem feito um belo trabalho agora, sob um olhar diferente e mais consciente da importância dessa iniciativa para o desenvolvimento das crianças.

O planejamento consciente do educador transforma o espaço num recurso a favor do desenvolvimento infantil.

  Organiza o espaço para que ele seja estimulante e desafiador.

Cria, inventa, planeja, e faz do mesmo espaço, um lugar novo a cada dia!



Conheça um pouco mais do trabalho dos educadores do CEI Waltinho

quinta-feira, 21 de julho de 2011

METAS E PROPOSTAS DE TRABALHO DA UNIDADE PARA O ANO DE 2011.

Sentimo-nos parte daquilo que ajudamos a construir

A constituição de um grupo se dá na possibilidade de se discutir, escolher, decidir coletivamente e se consolida na co responsabilidade assumida por todos e por cada um.
Buscar um trabalho verdadeiramente coletivo é, antes de qualquer coisa, aprender a enxergar o outro, ouvi-lo, considerar sua opinião e entender a diversidade como algo que se soma e amplia nosso olhar.
Sabemos que “só se aprende a decidir, decidindo e só se aprende a escolher, escolhendo”, por isso, temos assumido o compromisso permanente da escuta atenta das expectativas e necessidades do grupo e o incentivo a participação coletiva nas decisões. Nossos espaços de formação e reuniões coletivas e de colegiado tem buscado ser efetivos espaços de voz e de escuta de todos.
A postura democrática é um exercício de todos os dias.
Coerentes com esse princípio, após a avaliação do trabalho realizado no ano de 2010 , discutimos os avanços e dificuldades da unidade e convidamos todo o grupo a pensar e definir os encaminhamentos e propostas de ações para o ano de 2011. Estas discussões foram registradas num relatório de autoria de toda a equipe e serviram como um importante norteador dos nossos encaminhamentos e ações para o trabalho na unidade em 2011.
Subsidiados por esse documento, no início deste ano, a equipe do CEI Waltinho se reuniu para traçar as metas e propostas de trabalho da Unidade para o ano de 2011.
Aproveitamos esse novo espaço de divulgação para socializar com nossos parceiros e comunidade escolar os compromissos assumidos por todos e cada um de nós: profissionais desta unidade para o trabalho em 2011.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sons,sabores e brincadeiras de Junho

Neste mês de junho, nossos professores presentearam nossas crianças e famílias com a organização de uma apresentação do coral “Luar do Sertão”, um grupo musical da terceira idade que encantou a todos com musicas sertanejas do nosso pais.  
O teatro do CEU Tiquatira se encheu com as vozes de todos  e proporcionou a professores, famílias, crianças e  amigos ricas vivências, lembranças e experiências partilhadas.
Depois das musicas, nossas crianças puderam experimentar alguns “sabores de junho”  numa festa especialmente preparada para eles, e iniciaram uma semana de muitas brincadeiras típicas dessa época do ano. 


Veja as fotos desse encontro:

FAZ DE CONTA NO CEI

Há muito já sabemos da importância do brincar para o desenvolvimento infantil.
Brincar é uma atividade essencialmente humana, principal modo de
expressão da infância. Nas interações criadas nos momentos do faz de conta, as crianças põem à prova seus saberes ou significações e podem ampliá-los.
Brincando, a criança se humaniza e se constitui como sujeito histórico social e aprende mais sobre as relações entre as pessoas, sobre si mesmo e sobre o outro.
Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por
meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências.
Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas.
Ao brincar de faz-de-conta, as crianças, ao mesmo tempo em que desenvolvem importantes habilidades, elas trabalham alguns valores de sua comunidade, examinam aspectos da vida cotidiana, apreendem os matizes emocionais de diferentes personagens, são capturadas por representações sociais sobre determinados eventos.
Os espaços e materiais qualificando a brincadeira
A oferta de materiais variados e sempre acessíveis às crianças e a organização de ambientes de forma confortável e orientadora das ações infantis favorecem o desenvolvimento da autonomia nas suas escolhas e a participação delas em várias atividades em um mesmo dia. No entanto, é preciso lembrar que agrupar as crianças em um mesmo espaço não garante a qualidade das interações infantis. Essas são mais prolongadas, interessantes, criativas e criadoras de novas formas de agir, quando o professor organiza as vivências propostas, os tempos, os espaços/ ambientes e disponibiliza materiais diversos.
Todos esses elementos servirão como recursos para as crianças agirem e aprenderem.
O educador se faz presente como observador e organizador das brincadeiras e jogos que as crianças gostam e conhecem.
O papel do professor é, portanto,  fundamental : antes,durante e depois da brincadeira
 Planejando e organizando o ambiente ,
 Garantindo a oferta de materais variados e sempre acessíveis
 Observando atentamente as crianças e as interações que elas estabelecem nas brincadeiras.


Nutridos por nossos estudos e discussões em nossos encontros de formação, nasce o projeto:
Faz de Conta no CEI
Que tem por objetivo qualificar as brincadeiras a partir de intervenções planejadas nos espaços coletivos com a criação de novos cenários de faz de conta no CEI.

 Conheça um pouco mais desse trabalho :

domingo, 3 de julho de 2011

A escola que a gente sonha

01/07/2011


Hoje, o CEI  luta para ser reconhecido como um importante espaço de educação e cuidados que promova o desenvolvimento pleno e integral das crianças na primeira infância,  no entanto, muitas vezes ainda é visto apenas como um lugar para alimentar, dar banho e tomar conta dos filhos das mães trabalhadoras;

Para que se construa este novo olhar para o CEI, há que se possibilitar muitas discussões e reflexões de todos os envolvidos (educadores, família, comunidade, sociedade, governantes).  

"A escola que a gente sonha" é um vídeo que fala um pouco dos princípios e propósitos da educação infantil , ilustrado por cenas dos trabalhos realizados no CEI em 2010 e foi apresentado no ínicio deste ano na nossa primeira reunião com as famílias.




Cantos de Leitura



A Importância da leitura no CEI
Durante muito tempo acreditou-se que as dificuldades de leitura e escrita estavam ligadas a deficiência dos alunos; Hoje, já sabemos que estas dificuldades têm relação com a falta de intimidade, acesso e contato com a língua escrita. Contato esse, que deve acontecer desde muito cedo.
Ou seja: estimular a leitura desde o berçário, com bebes que ainda nem aprenderam a falar, pode ser o caminho mais curto para a formação de futuros leitores.
É muito interessante observar as hipóteses que as crianças constroem a partir desse contato com a leitura e a escrita desde muito cedo (muito antes de saberem ler ou escrever convencionalmente):
Como se sentam e folheiam os livros, descobrem a posição das figuras como se vira as páginas de um livro no sentido da leitura, como passam os dedinhos no texto escrito como se seguissem as letras ou ainda, como se apropriam discursivamente das estruturas convencionais da linguagem escrita tal qual elas aparecem nos diferentes textos (“era uma vez” ,”levou-a ao jardim”) mesmo sem nunca tê-los lido convencionalmente, mas com uma intimidade que só é possível a quem é oportunizado este contato através de leituras constantes e do uso social da leitura e escrita.
A construção da postura leitora é uma rede de significados construídos pelas crianças desde muito cedo, ainda em meio a fraldas e mamadeiras, que as auxiliará a compreender melhor as estruturas da leitura e da escrita.

Dessa forma, proporcionar a criança, desde seus primeiros anos de vida o acesso a língua escrita em todos seus usos e formas é investir-se na tão sonhada: ”Igualdade de oportunidades”.


Era uma vez, um grupo de professores de um CEI que sabia da importância da leitura para os bebês.
E saíram espalhando suas idéias na forma de cantos de leitura por todos os espaços do CEU.